sexta-feira, 4 de junho de 2010

As Estrelas

As Estrelas

Eu não preciso da sua voz
Borborejando falsos palacetes
Na minha mente e memória
(faça-lhes mais fulgor)

Estrelas dormiam na sua primavera
não pude deixar de notar
este policiamento ao redor
(e eu não sei falar
sobre maturidade)

Das paralelas linhas sulfuricamente
ácidas nenhuma recebe mais atenção
que a sua flamejante atração

São esses olhos bestiais que seduzem
Do mesmo jeito qu’estrelas reluzem
O feitiço da negra ilusão cor ferrugem

As estrelas caíram na palma da sua mão
É possível o controle sobre este rio de sangue
que corre nestas veias
(e que se rendem)

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