Desespero
“E não me
arrependo amargamente”
eu repeti por horas
a fio mansamente
Era de meu conhecimento
a química sutil
com a qual você riscava minha
pele
no auge da inebrietude do seu ser
“É melhor deixar assim”
diria a consciência
― alerta do agonizante
desespero que me é dado
em doses durante o dia
Assinar:
Postar comentários (Atom)
Nenhum comentário:
Postar um comentário