sexta-feira, 4 de junho de 2010

"Não rimarei amor com dor..."

Não rimarei amor com dor
Farto dessa dupla
e de suas peças
Não cantarei mais minhas favoritas
Cansei de estourar tímpanos
e farto da impregnada
Coisa da mesmice do casual sempre

Não mandarei mais belas cartas
elas não úteis mais são
Não deixarei o pensamento fluir
— melhor qu’ele se dilua
na tempestade fria da mente —
Mas minhas mente não tem limites
— e é um labirinto esperando
uma luz —

E observo que tudo ainda está
no mesmo lugar
no lugar de sempre
onde sempre esteve.

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