sexta-feira, 4 de junho de 2010

Mar Dentro

Mar Dentro
Sobre o amanhecer de Novembro

Olhando a valentia
do mar na sua luta com as pedras
Meu dedo em riste
para o nascente solidário sol
e meu rosto triste encorajava
o questionamento de tudo
― e eu sabia da volúpia ao seu redor
Também descobriria a efemeridade ―
E hoje durmo com o sentido
da doce conotação de dar o coração p’ra
alguém ― e tê-lo empalhado ―
Ainda sinto os pensamentos
efervescendo naquele nascer do sol.

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